O delegado-chefe da 16ª SDP, José Aparecido Jacovós, protocolou ontem no fórum o inquérito que investigou uma quadrilha de tráfico de drogas que agia em Campo Mourão. O grupo seria responsável por 90% dos 48 homicídios registrados ano passado na cidade. Ao todo, 26 pessoas foram indiciadas. O caso ficou conhecido por envolver a repórter de TV Maritânia Forlin, que chegou a ficar presa por 20 dias.

A jornalista foi indiciada por prestar informações ao tráfico, crime que, em caso de condenação, prevê pena de dois a seis anos de reclusão. Maritânia, no entanto, se livrou da acusação de associação ao tráfico, que daria uma pena maior. De acordo com o delegado, não ficou provado que ela teria recebido algum tipo de lucro financeiro por se envolver no caso. Pelo jeito, era só amor mesmo. Como diria Zezé di Camargo: “É o amooooor!”...