A prefeitura de Campo Mourão está inadimplente com a Santa Casa desde janeiro deste ano em relação ao repasse de R$ 65 mil e, portanto, está autorizada a reduzir os atendimentos na proporção das verbas em atraso. O entendimento é do juiz Max Paskin Neto e foi dado ontem, durante audiência de conciliação com a presença do presidente da Santa Casa, Elmo Linhares, e do prefeito Nelson Tureck. “Ninguém é obrigado a uma prestação sem que haja a respectiva contraprestação”, explicou o juiz.

O município vai contestar a decisão. Segundo a procuradora geral, Roberta Barco, houve um erro de interpretação. “Se não existe convênio assinado, não tem como existir inadimplência”, frisou. Quer mais polêmica? O coordenador geral, Carlos Severino, informou ontem que a prefeitura abre mão de algumas cláusulas, mas que se o convênio não for assinado, pode haver intervenção e a prefeitura assumir o hospital. Ai-aiai-aiai! É um capítulo mais emocionante que o outro. Tirou até a graça da briga entre a Norma e o Léo da novela das 9...