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    Os shows custam caro sim, mas uma coisa bem estranha acontece em Campo Mourão. Estudante não paga meia. Só o cinema cumpre essa lei. Tem alguma explicação?

    Espetáculo de balé
    Acabei de chegar do espetáculo da Academia Municipal de Ballet e gostaria de fazer algumas considerações. Por causa das inúmeras reclamações dos pais e alunos, estava curioso há algum tempo para ver "in loco" o trabalho produzido na academia ao longo de 2009. O que vi me deixou perplexo, a falta de aulas dos alunos ficou clara pelo baixo nível técnico, fundamentos básicos do ballet foram esquecidos.

    Alunos talentosos que estão há anos na casa não conseguiram produzir o que sabem. O que não combina com teatro e muito menos com ballet clássico são atores usando fala gravada em estúdio. E o bailarino convidado? Nada contra o rapaz, que por sinal está longe de ser profissional, mas aqui na Casa da Cultura temos alunos tão talentosos ou mais que ele, que estão com sede para mostrar seu trabalho.

    Enfim, o espetáculo teve uma qualidade muito aquém do que a Academia Municipal tradicionalmente produz. Espero que as políticas públicas para a dança sejam levadas a sério e que em 2010 a Academia seja novamente uma casa de revelações, onde os artistas tenham cada vez mais espaço e que essa prática de contratar atores e bailarinos de fora seja completamente esquecida.

    O espetáculo é feito pelos alunos para os alunos. O que aconteceu foi um retrocesso de pelo menos 20 anos. Espero que a Fundacam esteja ciente disso.

    Liberando a bruxa
    Não há muito que se discutir em relação ao folclore, de fato todos os povos têm o seu. Mas inocência demais chega doer. Mitos tentam explicar os fenômenos da natureza, lendas contam o processo de aperfeiçoamento humano do herói ali narrado. E o Halloween serve para quê? Para liberar a bruxa que existe em nós? Quem sabe apenas diz: "olha lá não vai fazer acordo com o demônio!"

    Nós não precisamos disso. Quanto ao “creu", simplesmente lastimável, sem palavras. Quanto ao carnaval que surgiu para comemorar as terras férteis e a colheita deveria ser muito melhor do que é. Mas de modo geral na TV é só um festival de seios e nádegas. Nos dois eventos citados: “Viva a objetização da mulher”. No mais, viva o Curupira e o Boitatá que protegem nossa natureza.

    Culpa dos partidos
    O governo federal não liberou o curso de medicina, já o governo estadual nos últimos 6 anos não trouxe nenhum curso. Isso é patético, é coisa de PT e PMDB. Pelo menos o Integrado lutou por um curso, já na estadual daqui a direção não faz nada.

    Caindo do palco
    Dizia um político ao outro pelo telefone:
    - Deusolivre, governador! Fiquei sabendo do desastre. E aí, como foi a queda?
    - Pois é, nem chegou ano eleitoral e estão me derrubando. Mas graças a Deus que quando o palco despencou não machucou nenhum inocente, pois só havia político no palco. E eu governador só me ralei, afinal, vaso ruim não quebra, não.
    - Mas Deuzolivre, será que não foi sabotagem?
    - Se foi isso é uma grande viadagem...

    Charge na tevê
    Gostei da charge feita ontem no Programa Carajás Saúde, serviu para descontrair. O Thiago é um grande profissional e o dedo do doutor e a cara assustada do apresentador, deixando a brincadeira de lado, de parabéns o Cavalheri pelos temas e profissionais escolhidos.

    Acredito que a conscientização é o melhor remédio e a prevenção diminui o sofrimento e os gastos. Quero também parabenizar o dr Eufânio pelo ótimo medico que é e faço um apelo e uma alerta: faça a prevenção, deixe o preconceito de lado, tive na família um doente com câncer de próstata e sei o quanto é triste e o sofrimento que causa.
blz.com.br