• BRONCA VIRTUAL

    Prof. Ephigênio, até sempre!
    Inverno de 1955. Um avião pousa no aeroporto de Campo Mourão. Desce dele um passageiro cheio de sonhos. Ao se dirigir para a cidade, a vista da terra inóspita. Nos primeiros metros, vê o cemitério, mais adiante defrontando com a poeira vermelha, a avenida Capitão Índio Bandeira, predominada pela mata, com as casas baixas e distantes uma das outras. Naquele 29 de julho de 1955, até o sol era mortiço.

    Inverno de 2010. O mesmo homem retorna para Campo Mourão. Vindo de avião, da mesma Curitiba que deixará há 55 anos. O cenário, quase o mesmo. O que mudou foi fruto da transformação urbana e do progresso.

    Começa o adeus. No ato final da despedida do homem da “educação e cultura” de Campo Mourão, de maneira involuntária, palavras de improviso, ressaltando sempre o seu inegável legado. Ao sair daquele local, os aplausos dos presentes. Entre eles,  seus familiares, amigos, ex-alunos, políticos do passado e do presente, profissionais liberais e populares. Uma quase miscigenação da sociedade local, ricos e pobres, aplaudindo o homem que cunhou-se com o nome de "Prof. Ephigênio".

    Seria extensivo e repetitivo falar da importância de Ephigênio José Carneiro para Campo Mourão. Teve forte atuação na educação. Criou o Ginásio “Campo Mourão” e lutou pela instalação da faculdade, ao ponto de renunciar seu mandato de vereador em 1972 e viajar dezenas de vezes a Brasília, a fim de conseguir a autorização dos primeiros cursos.

    Na correnteza política, como há de ser, navegou em maré tranquila, mas também, enfrentou os seus revezes. Cometeu erros e acertos. Obteve quatro mandatos de vereador. Foi eleito presidente da Câmara em 1965, sem estar na sua própria eleição. Época que a palavra e o fio de bigode se faziam presentes nos embates políticos.

    Paralelo as suas atividades profissionais e políticas, transformou o Lions Clube de Campo Mourão na sua segunda casa. Foi seu fundador em 1968, vindo a ser posteriormente presidente e Governador do Distrito. A sua segunda família foi fiel consigo na alegria e na dor, e também na despedida.

    No dia que fechou o livro da sua vida, há exato um ano, recebia do Rotary Campo Mourão Lago Azul, talvez a última homenagem. Era o agradecimento por ter liderado o movimento para a criação da Bandeira de Campo Mourão. Ephigênio dizia naquela reunião que mesmo colhendo os frutos do passado, havia ainda de contribuir mais com a terra que acolheu.

    Definitivamente, agora, gravou seu nome na história de Campo Mourão, imortalizado pelas suas obras e ações. A sensibilidade da neta Bianca, na despedida transformou as palavras de Santo Agostinho, naquilo que se estivesse presente falaria aos presentes: "A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. [...] Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.” Prof. Ephigênio, até sempre ! Jair Elias dos Santos Júnior, licenciado em História, vice-presidente da Academia Mourãoense de Letras

    Escola Gurilândia
    Quero fazer um apelo a senhora secretária da Educação para que tome as devidas providências com relação à Escola Municipal Gurilãndia, pois aquilo ali não é mais uma escola, está mais para depósito de crianças. É total desrespeito com as crianças. Como se não bastasse ceder parte do terreno da escola para construção do Senac, agora mal iniciaram a obra da quadra e já deixaram tudo às moscas.

    Ali as crianças não respiram, não podem brincar porque não têm espaço, o parquinho que deveria ser um lugar agradável para as crianças brincarem é uma verdadeira arma, pois tem ali dois ou três brinquedos estragados, prontos para machucar as crianças. Sugiro que tirem aquelas tranqueiras de lá o quanto antes. Por que que a imprensa não vai até lá para averiguar aquela situação calamitosa?

    As crianças fazem filas encostadas na parede porque não tem espaço. Pois é, senhora secretária, parece mesmo ironia do destino, você que consguiu fazer um trabalho notório no Marechal Rondon agora cai nas graças do prefeito Tureck, pois pelo visto nada pode fazer, porque ver uma escola naquela situação e não fazer nada só pode estar de mãos atadas mesmo.

    Não existem normas para uma escola funcionar? Não se prima pela segurança e bem estar das crianças para que elas possam ter uma educação de qualidade? Será que vão esperar acontecer uma tragédia ali para depois fazer alguma coisa. Até quando vamos ter que aguentar?


                        
                        
                        
                        
          



    Lembrando 2008
    Em setembro de 2008, véspera das eleições, nossa vice Regina e Tureck, afirmavam que seria duplicado o trecho da saída para Maringá. Já tá depositado na Caixa R$ 68 milhões. Agora todo político que vem para Campo Mourão, os dois pedem pelo amor de Deus para duplicar.

    Moral da história: não tinha R$ 68 milhões no caixa e eu, tongo, comprei um terreno na rodovia acreditando no prefeito e a vice. Pasme, o deputado que prometeu está por aí de novo com a mesma proposta a sabe junto que quem: a vice. É para acabar.

    Promessa de campanha
    O prefeito e sua vice, quando na campanha para as reeleição, diziam que a duplicação para saída para Maringá ia começar logo. Uma vergonha, sr Nelson Tureck e dona Regina, ficar fazendo promessas falsas aos eleitores. Isso somente mostra que vocês não são sérios e o povo ainda acredita em político.

    Por que não cuidam melhor da nossa cidade que está abandonada, não consegue fazer nada, para aonde vai o dinheiro dos nossos impostos? Ruas sujas, buracos, escola sem material básico, tem escola que a Câmara Municipal envia papel que não usa mais (rascunho) para os professores elaborar provas. O que é isso? Cadê o Ministério Público? Os vereadores? João Carlos Pereira

    Pernil à pururuca
    Os convites do pernilzito de Farol que comprei em um estabelecimento. Tem um papel colado sobre o preço do convite. Preço de venda R$ 25. E no convite impresso R$ 20. Nem é pelo cincão, mas fica feio. O que é que achou? Rs

    Preço do prato
    A prefeitura de Farol está inflacionando o valor dos pratos típicos, cobrando R$ 25 pelo pernil aà pururuca.
    Nota da Boca: Esta não é a primeira festa com prato típico da região com convite a R$ 25.

    Cartaz infeliz
    Uma comerciante que tem coragem de colocar veneno para os cães, tem coragem de matar qualquer pessoa. Até de dar tiros em cahorrinhos indefesos, como o covarde da Vila Urupês. Quero distância dessa loja. Cuidado, o inferno é aqui mesmo!

    Sport sub-20
    A equipe sub-20 do Sport Club Campo Mourão vem se preparando para os Jogos da Juventude e Abertos do Paraná, jogou neste sábado no Roberto Brzezinski e venceu o Pato Branco pelo placar de 4 x 0, três gols de Welington e um de Renato. No próximo sábado, o Sport joga em Curitiba contra o Corinthians Paranaense, que também venceu na rodada sobre o Grêmio de Maringá por 3 x 1.
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