Radicais x moderados
“Primeiramente, vamos às clássicas definições do que é ser "radical" e "moderado" em política, com a finalidade de se separar o joio do trigo considerando que é comum à "mídia" em sua incessante busca de sensacionalismo, distorcer fatos ou de tomar partido de  um dos lados, deixando a imparcialidade e a ética de lado. Em política, ser "radical", é ter raiz, princípios e fundamentos. É o mesmo que combater pela raiz (causas) as anomalias sociais mediante a implantação de reformas absolutas, isto quer dizer; ser politicamente inflexível com os princípios e regras (doutrina) que servem de base a um sistema político partidário sério (ideário do PT) e, via de regra provoca antagonismo com os "setores moderados". Normalmente os "setores moderados" (isto já vem desde os tempos Império onde existia o Partido Moderador) são compostos por indivíduos que rabulam o "radicalismo", isto é: por conveniência, falta de opção ou de discernimento muitos elementos que se auto-intitulam "moderados" abraçam uma causa ou partido com a qual tem escassa afinidade ideológica. Mas, após instalarem-se na "agremiação" tornam-se verdadeiros "energúmenos partidários" e saem fazendo proselitismo pelos areópagos e, como todo sectário e axiomático que se preza, não admitem o contraditório, a dialética, a crítica, a discussão dos fatos e, como fiéis sequazes de Torquemada quando lhes faltam argumentos apelam pura e simplesmente para a inquisição e a exclusão ignominiosa (expulsão) dos adversários.
Agora, vamos às observações:
1. Na "Carta Aberta ao Partido dos Trabalhadores" entregue ao Diretório Municipal do PT em Campo Mourão e à imprensa não há nenhuma "acusação" ao vereador e sim pedido de esclarecimento que aqui transcrevo "Por isso o vereador tem a obrigação de esclarecer ao conjunto do Partido e a sociedade as seguintes questões:"
2. Não é obrigatório fazer parte do diretório para se ter o direito de pedir esclarecimentos aos vereadores ou aos membros do Diretório.”

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