• Anexação na Assembléia
    O secretário de Estado Aldair Rizzi (Ensino Superior) esteve ontem na Assembléia Legislativa. Foi explicar na Comissão de Educação como é essa história de anexar a Fecilcam e outras 11 faculdades a três universidades estaduais. Na pauta, as desvantagens da Unespar e as vantagens do sistema proposto. Hummm, só faltou falar das vantagens de se ter uma universidade regional própria, não faltou?...  

    DESVANTAGENS DA UNESPAR, SEGUNDO O GOVERNO
    "O desenho da Unespar incorre no equívoco de apresentar excessiva dispersão geográfica, identidade regional difusa e conflitante com sua constituição, além de baixa qualificação acadêmica para atender aos requisitos mínimos da LDB. Essa realidade, além de indicar a necessidade de altos investimentos por parte do governo do estado, deixa claro, também, que a estrutura concebida está na contramão da racionalidade administrativa. Para se ter uma idéia, a soma das distâncias a serem percorridas - idas e voltas - para que todas as unidades visitem uma única vez a sede administrativa central da Unespar, que fica em Jacarezinho, ultrapassa a cinco mil quilômetros, bastante superior à média que seria gasta para chegar até as universidades de Londrina, Maringá e Ponta Grossa, cerca de 2.300 quilômetros”.

    VANTAGEM DAS ANEXAÇÕES, SEGUNDO O GOVERNO
    "Forte identidade regional para todas as universidades estaduais; Intercâmbio das experiências acumuladas em pesquisa e extensão, pelas universidades consolidadas, com as novas unidades integradas; Programa de capacitação docente inter e intra-institucional, através de 69 programas de mestrado e 15 de doutorado; Melhoria acadêmica através da sinergia criada entre os campi da nova organização universitária; Racionalização e melhoria dos cursos/habilitações, com maior verticalização no ensino (graduação e pós-graduação); Diploma de universidades consolidadas formal e conceitualmente estendido aos alunos das faculdades integradas; Composição e estrutura mais racional e menos onerosa do ponto de vista administrativo; e Economia financeira que pode ser redirecionada a outras áreas prioritárias das instituições".
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