O procurador da prefeitura de Campo Mourão, Donizete Nunes da Silva, disse ontem que a Procuradoria Geral foi “pega de surpresa” ao ver pela imprensa que a Câmara não votou os vetos ao orçamento por que a mensagem enviada pelo Executivo não constava os dispositivos a serem vetados. “Tenho absoluta certeza que os vereadores não leram as mensagens de vetos e foram induzidos ao erro”, frisou Silva.

Com a papelada na mão, ele mostrou que a mensagem de veto 10/11 cita claramente que o artigo a ser vetado é o 27 e que na mensagem 11/11, os vetos são para os artigos 6 e 7, além da relação das prioridades apontadas pelos vereadores. “Usamos a mesma estrutura da União nas mensagens de veto”, explicou o procurador, citando o princípio da simetria. Segundo ele, o município já usa essa estrutura desde 2010. No mais, tá agora dá pra entender melhor o velho ditado: Escreveu não leu, o pau comeu...