Pedro da Veiga estava aposentado. Sua última função pública foi como assessor legislativo da Câmara (95/96). Ele vinha se dedicando a um blog que levava o seu nome, que foi atualização até terça-feira passada. Veiga fez sua última aparição pública no dia 31 de janeiro, na homenagem aos 40 anos da posse do prefeito Renato Fernandes Silva. Ele leu a ata de posse, que foi redigida por ele mesmo  (foto acima).   

ÍCONE DA COMUNICAÇÃO MOURÃOENSE
Pedro da Veiga dedicou sua vida para a preservação da memória de Campo Mourão, se tornando ao longo dos anos um dos mais respeitados escritores da nossa cidade. Também no exercício de importantes atividades públicos no Município deixou sua marca de honestidade, zelo e dedicação, pautando-se sempre na defesa do mais alto interesse público.

Radialista e jornalista por vários anos, Pedro da Veiga também foi um pioneiro e ícone da comunicação mourãoense. Dos microfones da Rádio Colmeia, transmitiu vários acontecimentos que marcaram a história de Campo Mourão.

Em vida transmitiu exemplos de dignidade no trabalho e de esperança de posse, em permanente louvor à vida, repetindo as anotações do gênio criador de Orson Welles: “Sempre acreditei ser necessário pensar na morte. E receio que ela me leve sem que tenha dado testemunho da felicidade de ter passado por aqui. O que confere à vida dignidade, significado e beleza, é o fato de que vamos morrer. Saber disso é o que torna a vida verdadeiramente valiosa. Ter esperar a morte, para aqueles que creem em Deus é um dos seus magníficos dons. Seria terrível se não morrêssemos”.  

Pedro da Veiga jamais perdeu de vista seu caráter e os princípios ao qual devotava com seriedade. É com tristeza que nos despedimos deste grande amigo e mourãoense de coração. Jair Elias dos Santos Júnior, historiador e presidente da Academia Mourãoense de Letras


FAZ
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DIAS QUE NÃO HÁ REGISTRO DE HOMICÍDIOS EM CAMPO MOURÃO