Veja as principais críticas de Pedrinho Nespolo (foto) e as respostas de Carlos Garcia.
R$ 700 MIL DISPONÍVEIS NA CÂMARA
Pedrinho Nespolo diz que a prefeitura reclama da falta de dinheiro, mas desde 6 de outubro tem R$ 700 mil de sobras da Câmara esperando os projetos de suplementação da prefeitura.
Carlos Garcia diz que a Câmara fez pedidos para esse dinheiro e que esses pedidos precisam de projetos, o que requer tempo. Além disso, a prefeitura estaria dando prioridade para as verbas do governo federal, que precisam de projetos até 30 de novembro. “O dinheiro da Câmara não será perdido, mas o da União corre esse risco”, destacou.
MUDANÇAS NA LEI DO PRÓ-CAMPO ENGAVETADAS
Pedrinho Nespolo afirma que estão prontas alterações na lei do Pró-Campo, mas que o coordenador estaria segurando a matéria.
Carlos Garcia nega. “O projeto está na Procuradoria Geral. Está sendo analisado por um advogado de carreira. É só ir lá ver”, frisou. “O que está comigo é uma minuta para que eu me inteire do assunto”.
PREFEITURA SEGURA INSTALAÇÃO DO SEMÁFORO NO LAR PARANÁ
Pedrinho Nespolo mostra que a prefeitura respondeu à Câmara que não tem dinheiro para instalar semáforo no trevo do Lar Paraná, mas já foi suplementando R$ 78 mil para isso, com dinheiro devolvido das sobras do legislativo.
Carlos Garcia diz que R$ 78 mil são insuficientes. Segundo ele, o trevo exige cinco semáforos, o que vai custar mais que o dobro desse valor. Diz ainda que é preciso contratar um engenheiro de tráfego para executar o projeto, conforme as normas do Dnit. “Mandamos um projeto com R$ 500 mil para o trânsito, mas a Câmara reduziu esses valores”, lembrou.
COORDENADOR SEGURA PROJETOS PARA ÁREAS ESPORTIVAS
Pedrinho Nespolo reclama que projetos de infraestrutura esportiva estão sendo segurados pelo coordenador geral. Os projetos somam R$ 237 mil e seriam feitos com sobras já devolvidas pela Câmara.
Carlos Garcia afirma que o projeto só chegou à Coordenação Geral nesta terça-feira. Estava na Fecam, onde o diretor ficou fora da cidade devido às Jogos da Juventude, em Umuarama. “Não é porque sou o presidente da Fecam que o projeto estava comigo”, frisou.