• BRONCA VIRTUAL

    Nosso Brasil
    Que o Brasil tem condições de exercer liderança em nível mundial eu concordo, mas dizer que durante a ditadura militar não tínhamos bandidos ou traficantes perigosos é tapar o sol com a peneira. Naquele momento da história do Brasil, o país era essencialmente rural, as aglomerações nas cidades eram pequenas, a mídia pouco desenvolvida e amplamente controlada, por isso o pouco acesso a informação. Hoje até telefone tem câmera, tudo é filmado e vem a público, desse modo temos a impressão que o mundo está de cabeça para baixo.

    O Tancredo não foi um grande líder, foi o candidato que os militares permitiram vencer as eleições. Todos sabemos que Maluf foi escolhido a dedo para perder, ou seja, pão e circo para o povo. “Se eles querem um presidente civil, demos a eles este presidente”. O Collor sem dúvida não era um “santinho”, ele era um presidente “bonitinho e ordinário”, sucumbiu as exigências do Consenso de Washington (1989) implantando o neoliberalismo no Brasil e deu no que podemos ver hoje.

    Estadistas, patriotas? Vejamos o que diz Marx: “Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado.” O Brasil não é independente economicamente, alias nunca foi, por isso não há como exigirmos estadistas ou patriotas no governo, afinal de contas: “manda quem paga ou empresta, obedece quem precisa de dinheiro emprestado”, E viva o controle do Banco Mundial e do FMI no Brasil. Flor

    Ajuda ao FMI
    Ô Fraterno, você assistiu aos jornais de ontem? Viu que o Brasil está emprestando dinheiro para o FMI para que o Fundo ajude outros países da América Latina?  Antes era o Brasil que precisava dessa ajuda, inclusive no tempo do FHC. E você ainda fala que nada mudou no Brasil no governo Lula? É, Fraterno, acho melhor você voltar a sua especialidade, que é falar mal de Deus...

    Assembleia Legislativa
    O nosso Brasil tem 26 estados, mais o distrito federal. São 26 assembleias, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Câmara Federal, Senado da República e presidência da República; também há prefeitos e vereadores. Todos os membros dessas instituições têm assessores. Esse contingente todo para “legislar” e “executar”, mas não temos praticamente nada: leis, infraestrutura, estradas, segurança, educação, saúde, etc. O que existe é “quebra-galho”.

    Precisamos de gente competente para solucionar os problemas do País; dos estados e dos municípios. Não temos estadistas. Aqui no nosso Paraná, por exemplo, temos cidades com menos de 3 mil habitantes - um punhado de gente -; com um pouco de esforço é possível conhecer todos os munícipes pelo nome! É evidente o desperdício de dinheiro público. Isso deve ser combatido pelos formadores de opinião, pela mídia. A Assembleia Legislativa do Paraná tem 54 deputados “trocando figurinhas”, “batendo peteca”.

    Em média cada deputado tem 45,5 assessores! Deputados são aproveitadores, abusam do sofrido povo paranaense. Não há nenhum motivo para respeitá-los. Devem ser cobrados. Desde o presidente da República ao mais simples vereador, têm assessores, têm uma série de privilégios e ganham altos salários. O salário de deputado, por exemplo, por si só já é um roubo!

    Os tais “representantes do povo” vivem como reis. Mas o povo vive miseravelmente. Reduzir drasticamente o número de parlamentares; de assessores; de privilégios é necessário para que obras públicas sejam construídas. Fraterno Maria Nunes

    Nota da Boca - Só pra deixar bem claro: A média de 45 funcionários por deputado estadual no Paraná inclui os servidores de carreira do setor administrativo da Assembleia e não apenas os assessores diretos dos parlamentares.
blz.com.br