E sobrou para o Kogut...
O Ministério Público anunciou nesta segunda-feira uma ação por improbidade administrativa por causa do “massacre de 29 de abril”.
Foram acionados o governador Beto Richa, o então secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini e quatro coronéis da PM.
Um dos oficiais é o “quase mourãoense” César Kogut, que era na época o comandante geral da Polícia Militar.
Para o MP, o problema de Kogut foi “ter conferido apoio institucional à gestão operacional da ação policial”.
Ele deixou o cargo após desentendimentos com Francischini.
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Quem foi acionado e por quê
Beto Richa
Omissão, principalmente por não ter impedido os excessos, bem como pelo apoio administrativo e respaldo político do governo à ação policial
Fernando Francischini
Protagonista da gestão política e operacional de todos os aspectos da ação policial
Coronel Nerino Mariano de Brito
Principal responsável pela gestão operacional da ação policial
Coronel César Kogut
Por ter conferido apoio institucional à gestão operacional da ação policial
Coronel Arildo Luís Dias
Por ser o executor da ação policial em seu desfecho final, tendo parcial autonomia em relação a seus desdobramentos; e, também pela execução da ação policial
Hudson Leôncio Teixeira (Bope)
Pela execução da ação policial, com parcial autonomia em relação a seus desdobramentos.
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