Apenas uma pessoa protestou contra o arquivamento da denúncia contra a prefeita Regina Dubay.

Foi o ex-presidente da Associação de Moradores do Jardim Batel, Luciano de Oliveira.

Ele se dirigu à Professora Vilma e chegou a dar de dedo nela, dizendo que a votação tinha sido uma palhaçada.

Os assessores da prefeitura vaiaram a manifestação de Oliveira.

Vilma disse que se sentiu desrespeitada.

“Ele não  é meu eleitor e não é porque foi meu aluno que pode vir aqui me dar de dedo”, reclamou. 

O presidente Eraldo Teodoro entendia que o vereador Luiz Alfredo não poderia votar na denúncia contra a prefeita Regina Dubay.

Isso porque, segundo ele, Luiz Alfredo foi o autor da denúncia no Ministério Público que resultou na representação na Câmara.

Eraldo chegou a enviar ofício à Justiça Eleitoral pedindo a indicação do suplente da coligação, mas a resposta não chegou a tempo.

Sem a resposta, ele disse que não impedira o voto do colega, mas alertou para o seu entendimento.

Luiz Alfredo não concordou com essa tese e votou favorável a denúncia. 

Apesar de ter um voto favorável a mais (7 a 6) a Câmara rejeitou a denúncia contra a prefeita Regina Dubay.

O assunto foi colocado em votação pelo sistema qualificado, que exigia nove votos para ser aprovado.

O presidente Eraldo Teodoro não permitiu a discussão da matéria e o assunto foi votado de forma rápida.

A denúncia era sobre o suposto superfaturamento na compra de postes republicanos, o que já é alvo de ação do Ministério Público. 

O resultado recebeu aplausos de assessores da prefeitura, que lotaram a Câmara.

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A prefeita Regina Dubay fez um discurso agressivo durante a inauguração da reforma da Casa da Cultura, nesta segunda-feira.

Ela chorou ao lembrar que a mãe, Alzira Bronzel, sofre há 60 dias as consequências de um acidente vascular cerebral (derrame).

Na sequência, partiu para o ataque.

“Eu não vou ter AVC. Vou dar uma AVC neles que querem o poder a todo custo”, frisou. 

A prefeita Regina também falou dos buracos nas ruas.

Disse que anda pela cidade e que conhece “cada um dos buracos”.

Segundo ela, há os que criticam, mas não ajudam a liberar “os R$ 7 milhões” que a a prefeitura quer financiar.

“Esse buraco não é só meu”, destacou durante a fala na Casa da Cultura.

Regina reclamou que não recebeu “um centavo” do governo do Estado.

“Se não fosse o governo federal, Campo Mourão estaria a míngua”, completou.

O prefeito, o vice-prefeito e os vereadores que se elegerem em 2016 em Ubiratã terão salários cerca de 20% maior que os atuais.

O aumento foi aprovado em primeiro turno por unanimidade e sem polêmicas.

O segundo turno será nesta terça-feira (19h).

Pela proposta, o subsídio do prefeito será de R$ 21,6 mil, do vice de R$ 7,4 mil e dos vereadores R$ 4,99 mil (R$ 7,4 mil ao presidente).

O projeto também prevê R$ 7,9 mil para os secretários municipais.

Para a nova votação estão previstos protestos na Câmara.

Foram inauguradas nesta segunda-feira as reformas da Casa Cultura.

A obra custou cerca de R$ 400 mil, entre verba do governo federal, contrapartida da prefeitura e sobras da Câmara,

Do Ministério da Cultura vieram R$ 300 mil via emenda do deputado federal Zeca Dirceu, que participou da solenidade.

A Casa da Cultura é o primeiro prédio cultural de Campo Mourão.

Foi inaugurada em 1981 pelo então prefeito Augustinho Vecchi.

Ele particicou da reinauguração, com direito a receber placa e tudo. 

Uma das novidades com as reformas da Casa da Cultura é a volta do auditório. O espaço tinha sido substituído nos último anos por salas para outros setores. O espaço comporta 350 pessoas. O retorno ainda é improvisado, com o uso de 300 cadeiras de plástico, mas já existe projeto para compra de poltronas e equipamentos. A prefeitura vai tentar o recurso junto ao governo federal. 

Quantos votos é preciso para ser aprovada a denúncia contra a prefeita Regina Dubay?

A resposta  a essa pergunta deve agitar a sessão da Câmara desta segunda-feira.

Para a oposição, basta a maioria simples, ou seja, sete dos 13 vereadores presentes.

Para a situação, é preciso maioria qualificada (nove votos).

A sessão votará o pedido do servidor Paolo Oliveira, que denunciou a prefeita no caso do suposto superfaturamento de postes republicanos.

Se não houver nenhuma surpresa, deve haver sete votos a favor da denúncia e seis contra.

Ou seja, a oposição venceria na votação simples, mas não teria votos se for na qualificada.

Daí o motivo da forma de votação ser decisiva no processo.

Isso sem contar que correm pelos bastidores “campanhas” em busca de voto.

Nessas horas, vereadores descontentes com isso ou aquilo são supervalorizados e disputados por ambos os lados.

E viva o muro!...

Na av. Manoel Mendes de Camargo, área central de Campo Mourão, calçada ganhou o novo revestimento com pêiver. Só que a trilha destinada a auxiliar deficientes visuais (piso podotátil) parou no meio do caminho. Vá entender...