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ENQUANTO ISSO, NA SESSÃO MAIS AGITADA DO ANO...
O clic é do jornalista Fernando Lorenzzo – www.tasabendo.com – e mostra o momento em que uma policial militar conversa com o presidente Eraldo Teodoro, durante a sessão de ontem à noite. Ele mandou chamar a PM depois que um grupo de cerca de 20 jovens entrou no plenário usando narizes de palhaços, num protesto contra a aprovação do aumento do número de vereadores de 10 para 13 a partir da próxima legislatura.
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Quem imaginou que a votação em segundo turno do projeto que aumentou para 13 o número de cadeiras na Câmara de Campo Mourão iria passar sem polêmica errou feio. A sessão de ontem à noite chegou a ser interrompida, teve a presença da polícia e até a ameaça de prisão a um grupo de manifestantes que chegou no meio da reunião usando narizes de palhaços.
Houve momentos de tensão. A PM chegou e se mostrou constrangida com a situação. A sessão só foi retomada quando os cerca de 20 manifestantes – a maioria jovens estudantes – se retirou do plenário e acompanhou a sessão do lado de fora. Na saída, eles chamaram o presidente Eraldo Teodoro de “covarde”. E em tempo: o projeto foi votado e, de novo, aprovado por 6 votos a 4. Portanto, parodiando aquela musiquinha de campanha, agora “é ao 13, é o 13, é o 13”...
COMO VOTARAM
10 vagas
Beto Voidelo
Isidoro Moraes
José Pochapski
Saul Sachetti
13 vagas
Ademir Pezão
Edoel Rocha
Eraldo Teodoro
Helton Borges
Nelita Piacentini
Sidnei Jardim
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Quando a sessão começou, havia apenas duas pessoas no plenário. O grupo de manifestantes chegou pouco depois. A princípio, eles ficaram na rua, com apitaço e palavras de ordem com “palhaçada” e “vergonha”. Meia hora depois, entram na Câmara em silêncio, mas com narizes de palhaços. Eraldo disse que o Regimento Interno exigia trajes decentes e suspendeu a sessão. Ah, e você em casa vendo “Morde e assopra”...
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Eraldo Teodoro leu os trechos do Regimento Interno e alertou que se o grupo não se retirasse a polícia poderia ser acionada. Os manifestantes sinalizaram que não sairiam. A PM foi chamada. Ao chegar, os três policiais se mostraram constrangidos. Quiseram saber qual era a queixa e se havia consenso dos vereadores para a retiradas dos manifestantes. A vereadora Nelita Piacentini foi logo dizendo que não. Ih, quase dá outro barraco...
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Diante da insistência do presidente, um dos policiais alegou que seria necessário pedir reforço devido ao número de manifestantes. Foi aí que a “turma do deixa disso” entrou em cena. Os vereadores Edoel Rocha e Sidnei Jardim chegaram a perguntar se os manifestantes poderiam ficar casos retirassem os narizes de palhaços. Foi nesse momento que o grupo achou melhor deixar o plenário. Viu só, narizes imexíveis...
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O presidente Eraldo Teodoro alegou que o movimento tinha sido iniciado pelo Facebook e que já à tarde havia pedido proteção policial ao 11º BPM. Segundo ele, o grupo chegou com apitos, gritos e “com o nariz inadequado”. Uma das manifestantes estava com um cachorro no plenário, mas ela retirou o bichinho ainda antes da chegada da polícia. Após sair do plenário, o grupo só voltou a se manifestar ao final da sessão. E viva a democracia!....
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Por causa do conflito com o presidente, os manifestantes deixaram os outros vereadores de lado e pegaram no pé de Eraldo Teodoro. Eles só deixaram a frente da Casa da Cultura depois que o presidente foi embora. Por precaução, a PM acompanhou o vereador até o carro. Eraldo não se intimidou, não, e ao passar por eles abriu o vidro do veículo. No final, entre mortos e feridos, todos se salvaram...
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O tumulto acabou deixando muita coisa em segundo plano. Por exemplo: o projeto das 13 cadeiras foi aprovado em segundo turno com uma emenda de Eraldo Teodoro definindo que cada vereador não poderá ter mais que um assessor de bancada. O vereador Isidoro Moraes entrou no embalo e quis proibir diárias para vereadores e assessores, mas não vingou. Foi aconselhado a propor isso em outra oportunidade. É, deixa pra lá...
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A polêmica toda se concentrou no número de vereadores, mas a Câmara votou assuntos importantes nesses últimos dias, que acabaram totalmente ignorados. Só para se ter uma ideia, passou o Plano Diretor. Passou também a lei que define o perímetro urbano de Campo Mourão. Assunto bem polêmico, inclusive porque passou proibindo que o perímetro urbano seja ampliado além das áreas já previstas. Hummmmm...
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Os vereadores também aprovaram em segundo turno a emenda à Lei Orgânica, que institui a “ficha limpa” na hora da prefeitura nomear secretários e assessores. Também passaram cinco projetos que criam o “emprego público” para a contratação de pessoal que atua em programas federais de saúde. E teve ainda a derrubada de um veto do prefeito Nelson Tureck, por 10 a votos a zero. Ah, mas isso já virou carne de vaca...
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Pouca gente apareceu na reunião que o Conselho de Segurança realizou ontem à noite no Greps (Asa Leste). Fora os membros de sempre, tinha cinco presidentes de associações de moradores das redondezas e mais três ou quatro pessoas. O delegado-adjunto da 16ª SDP, Marino de Oliveira, comemorou o fato da Boca Santa ter retirado do ar o “placar mórbido” dos dias sem homicídios. Ah, melhor que contar número de assassinatos, não é?...
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Cinco empresas retiraram o edital e cinco fizeram a visita técnica nas linhas a serem percorridas, mas só duas apareceram no dia da licitação do transporte escolar de Campo Mourão. Estão no páreo a Embracol, que faz o serviço atualmente, e a Emotur. Como as duas estavam com problemas na documentação, a comissão deu oito dias para elas arrumarem a papelada. Se não arrumarem, o processo tem que ser iniciado tuuuudo de novo...
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Deu errado a primeira tentativa do prefeito Nelson Tureck de se livrar da condenação da ação civil do caso conhecido como “Sacolinha da Tim”. Os embargos de declaração foram considerados improcedentes. Assim, continua valendo a condenação que deixa Tureck inelegível por cinco anos, além de ter que pagar uma multinha pesada. Só que ele ainda pode (e vai certamente) recorrer. Portanto, a luta continua...
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E o cemitério privado que está sendo construído em Campo Mourão, hein? Corre o risco de ficar pronto e não poder funcionar. É que além da lei que proíbe cemitérios particulares na cidade, tem a Lei Orgânica que exige concessão para o serviço. E concessão, já viu, tem que ter licitação. Ai-aiai-aiai! Mais um pepininho pra ser resolvido. Ou o prefeito Nelson Tureck, sem inaugurar o cemitério, vai virar um novo Odorico Paraguaçu...
FALTAM
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DIAS PARA A ABERTURA DOS 25º JOGOS DA JUVENTUDE DO PARANÁ EM CAMPO MOURÃO
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Saída - O secretário Fábio Gaspar Mello (Planejamento) avisou que estava pegando “uns dias férias”, mas as últimas informações dão conta que ele está deixando o cargo. Pediu exoneração para tratar de assuntos particulares. O coordenador geral Carlos Severino deverá acumular o cargo por enquanto. Olha aí, “há vaga”...
Afastado - Já o no colégio Marechal Rondon, o professor Nereu foi afastado da direção. A ordem veio da Secretaria de Estado da Educação para se apurar denúncias feitas lá em 2009. O afastamento é por 30 dias. Nereu disse que está tranqüilo e que querem apenas desestabilizá-lo, já que a eleição tá chegando. Hummmm...
CPI - A oposição vai comandar a CPI criada pela Câmara de Campo Mourão para apurar possíveis irregularidades na terceirização da Festa do Carneiro no Buraco. O vereador Sidnei Jardim ficou como presidente e o vereador Isidoro Moraes como relator. Em resumo: pode até dar pizza, mas com bordas do barulho...
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“Ôh presidente, eu tô de bermuda, tenho que sair também?”
Augusto Barbieri, morador de Campo Mourão que acompanha a sessão da Câmara, depois que um grupo de manifestantes teve que deixar o plenário por não estar “vestido adequadamente” para estar no plenário, como diz o Regimento Interno; ontem à noite.