O auditório do Integrado ficou lotado ontem à noite para a audiência pública sobre a construção do Centro de Detenção e Ressocialização em Campo Mourão. A maioria do público era composta de alunos da faculdade. Do Cidade Nova, onde está projetado o CDR, apenas alguns gatos pingados. Os moradores não querem saber do cadeião por lá, mas já estão cientes que são votos vencidos. Aí, resta o direito de espernear...

O delegado José Aparecido Jacovós demonstrou certa irritação quando o presidente da associação de moradores disse que era contra o CDR por perto, mas sem detalhar motivos. Para o delegado, se é contra, tem que dizer por quê. Aí é que surgiram falas como medo de fugas ou medo de que comparsas de presos vão fazer umas visitinhas e acabem aproveitando para um ‘roubinhos’ pelo bairro. Pra não perder a viagem, né?...

Outra questão que surgiu foi o risco de se ficar discutindo muito e o CDR acabar indo pra outra cidade. O juiz Juliano Manica citou que foi assim que Umuarama perdeu uma penitenciária para Cruzeiro do Oeste. Já a queixa que a audiência devia ter sido no Cidade Nova foi respondida por Helton Borges. A Câmara até tentou, mas na escola do bairro foi dito que, se chovesse, não teria como usar o local. Ué, a escola não é coberta?...

Teatro Municipal lotadérrimo ontem à tarde. E não foi pra nenhum espetáculo com elenco global, não. Nem pra show com cantor famoso. Foi a adesão de Campo Mourão ao “Minha casa, minha vida 2”. A gerente da Caixa Econômica, Célia Furlaneto, lembrou que há dois anos, na adesão ao MCMV 1, o teatro também lotou e que aquelas pessoas agora já estão em suas casas próprias. Viu! Vá ao teatro e ganhe uma casa...

O presidente do Observatório Social, Elói Bonkoski, foi ontem fazer uma visitinha ao prefeito Nelson Tureck. Quatro secretários municipais acompanharam o encontro. Foi a primeira visita de Bonkoski a Tureck depois que assumiu o órgão. Por enquanto, tudo segue às mil maravilhas, com todo mundo só trocando elogios. A dúvida é se esse clima se sustenta. E até quando? Afinal, lua de mel, já viu, dura tão pouco...  

Em Goioerê, o novo presidente da Associação dos Apicultores, Toni Maciel, e o prefeito Beto Costa foram protocolar com o deputado federal Moacir Micheletto um ofício pedindo encaminhando do Serviço de Inspeção Federal para a Casa do Mel do município. É só com o selo do SIF que o mel de Goioerê poderá ser vendido em todo o Brasil. Olha a "grande transformação" chegando às abelhas goioerense, hein?...