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ENQUANTO ISSO, NO GABINETE DO PREFEITO..
As fotos são do Paço Municipal 10 de Outubro e os balõezinhos são inspirados num dos livros do ex-prefeito de Goioerê, Antonio Sena. Ele escreveu que fim de mandato é muito triste, pois o prefeito pede café e a copeira serve chá frio. Isso não aconteceu em Campo Mourão, mas como diria o ex-radialista Valdete Rodrigues de Almeida: Que natureza!...
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Além de se eleger prefeita de Campo Mourão, Regina Dubay foi a mais votada entre os mais de 80 candidatos a vereador de seu grupo político. Como? A legenda do PR teve 1.460 votos para vereador, ficando atrás somente de Isidoro Moraes (3.137) e Pedrinho Nespolo (1.801), que eram de coligações adversárias. Entre os candidatos a vereador que apoiaram Regina, o mais votado foi Edílson Martins, com 1.428 votos.
Tanto voto de legenda para o PR só tem uma explicação: voto errado. Ao invés de votar primeiro para prefeito, o eleitor votou pra prefeito, digitando somente dois números. A urna eletrônica considera esse voto válido, somando para a legenda, o que ajuda a definir os vereadores eleitos. Muitos eleitores nem sabem, mas na eleição proporcional ele pode votar num candidato ou num partido. E pode votar errado também sem saber...
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Esse sistema beneficia os candidatos a vereador de partidos que têm candidatos a prefeito. Basta ver que depois do PR, a legenda mais votada para vereador foi a do PPS, com 981 votos, seguida do PV, com 443. PPS e PV são os partidos de Tauillo Tezelli e José Turozi, que disputaram a prefeitura. O quarto partido foi o PP (166 votos), que é a sigla do vereador mais votado, Isidoro Moraes. Viu só, tudo tem explicação...
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A votação errada, com o eleitor votando pra prefeito na hora de votar pra vereador, acaba interferindo na composição da Câmara. O PR, por exemplo, não teria elegido três vereadores se não fossem os 1.460 votos recebidos pela legenda. Olivino Custódio, que pegou a última vaga, ficaria de fora. O PPS também poderia ficar sem a quarta vaga caso não tivesse os 981 votos da legenda. Portanto, errar é humano e, pra alguns, uma mão na roda...
OS VOTOS DE LEGENDA PARA VEREADOR
PR – 1.460
PPS – 981
PV – 443
PP – 166
PSDB – 103
PSD – 99
PMDB – 72
PSL – 70
PDT – 69
PT – 58
DEM – 44
PSB – 35
PTN – 27
PTB – 22
PSOL – 13
PMN – 12
PSL – 11
PT do B – 9
Fonte: TSE
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Esse negócio de eleição pra vereador é muito mais complicado do que parece. Os partidos que apoiaram José Turozi, por exemplo, não elegeram nenhum vereador por um erro de estratégia. Se PV e PSC tivessem feito uma chapa só ao invés de duas, teriam alcançado o coeficiente para uma cadeira. Teriam que eliminar alguns candidatos, mas não quiseram sacrificar ninguém. Resultado? Morreram todos abraçados...
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O mesmo erro cometeu o DEM. Sozinho, o partido ficou longe de alcançar o coeficiente eleitoral. Se tivesse se coligado com PP, PSDB e PT do B, também ficaria de fora, mas ajudaria a eleger um terceiro membro do grupo (no caso, seria Marquinhos Vieira, do PSDB). Já se tivesse se coligado com o PV, teria feito um vereador. É sempre assim, passada a eleição, fica fácil ver os erros. Mas ai se arrependimento matasse...
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O PT de Campo Mourão vai ficar traumatizado com o número 60. Na eleição de 2008, a professora Vilma deixou de se eleger porque fez 60 votos a menos que Helton Borges. Já este ano ela se elegeu, mas o partido teria um segundo vereador caso o padre Ivo tivesse feito 60 votinhos a mais. Foi essa a diferença dele para o eleito Olivino Custódio, que era da mesma coligação. É, o 13 dá sorte, mas o maledeto do 60...
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Por falar em professora Vilma, ela disse à Musical FM que quer fazer um trabalho em conjunto com a prefeita eleita Regina Dubay, mas já avisou na campanha que pretende ser uma vereadora de posição e que, se for preciso, vai denunciar, sim. Vilma frisou que quer ver muita transparência, tanto da prefeitura como da Câmara. E ela não descarta disputar a presidência da casa. “Por que não?”, indagou. E com as mulheres vencendo tudo ultimamente...
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A prefeita eleita viajou. Vai ficar uma semana no litoral. Tem gente próxima achando que Regina Dubay tava precisando mesmo. Achou que ela ficou “meio amarga” após as eleições, talvez reflexo de uma vitória apertada, quando esperava um resultado bem mais tranqüilo. Outros classificaram a prefeita eleita como “assustada”, tanto com o resultado quanto com o “peso da responsabilidade”. Ah, nada que a brisa do mar não amenize...
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A vereadora reeleita Nelita Piacentini não concordou quando a gente disse que nenhum candidato ligado à segurança pública se elegeu. Ela frisou que há 14 anos trabalha na prevenção e recuperação de dependentes químicos, que são responsáveis por grande parte dos problemas de segurança. “Uma pessoa que deixa as drogas, deixa a criminalidade também”, explicou. Assim, Nelita entende que trabalha com a segurança pública. Se sem o três-oitão!...
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Teve sessão solene na Câmara de Reserva. E o que é que a gente tem a ver com isso? Tem que, apesar da cidade não fazer parte da região, está na área de atuação da Coamo. E a sessão foi pra entrega do título de Cidadão Honorário ao presidente da cooperativa, Aroldo Gallassini. Foi o 32º título recebido por ele. O prefeito Nelson Tureck prestigiou o evento. Ah, sabe como é, fim de mandato, sucessora eleita...
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O Observatório Social foi ao Cartório de Títulos e Documentos, esta semana, para registrar o documento firmado pela prefeita eleita Regina Dubay, com compromissos a serem cumpridos em seu mandato. É aquele documento que os três prefeitáveis assinaram a pedido do Observatório. Ali tem uma série de compromissos que Regina assinou embaixo. E o que muda com o registro em cartório? Nada. Mas que tá registrado, tá registrado...
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O prefeito eleito de Juranda, Bento Batista (PTB), esteve ontem em Curitiba com o presidente do Ipáguas, Márcio Nunes. Batista foi junto com quatro vereadores eleitos - Claudemir Hernandes, Nelson Richard Pinto, José Theodoro Alves Neto e Ivan Szeremeta. Entre os pedidos, poços artesianos e rede de saneamento rural, além da expansão da rede de galerias da sede urbana. É assim, um dia pede voto, outro pede obras....
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O prefeito eleito de Janiópolis, o Lola, esteve ontem com o prefeito Jair Detofol. Em pauta, a transição. Lola foi com o vice-prefeito eleito, Aron Dangui, e com o ex-prefeito Júlio Batista Guimarães, todos opositores de Defotol. Mas nada de animosidades. O clima foi de paz total. Detofol avisou seus assessores pra repassarem todas as informações e documentos pedidos pela equipe de transição. Fazer o quê, a eleição passa e a vida continua...
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O prefeito eleito de Quarto Centenário, Reinaldo Krachinski, esteve com o ministro Paulo Bernardo (Comunicações). O encontro aconteceu em Cascavel, durante evento que reuniu lideranças do PT. Só não pergunte se haverá transição em Centenário. Krachinski até que montou equipe, mas como ele não fez a transição para o atual prefeito Osvaldo Changai, tá todo mundo imaginando que vem uma vingancinha aí...
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Má notícia para o ex-prefeito João Paulo Klipe (Altamira do Paraná). O Tribunal de Contas deu parecer recomendando a reprovação das contas da prefeitura de 2009. Mais: ainda aplicou três multas a Klipe que somaram R$ 3,2 mil. Entre os problemas encontrados pelo TC estão a não aplicação de 60% do Fundef no pagamento de professores, falta de extratos e falta de documentos no prazo estabelecido. Klipe pode recorrer. Olha a vida de ex-prefeito aí...
FAZ
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DIAS QUE NÃO HÁ REGISTRO DE HOMICÍDIOS EM CAMPO MOURÃO
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Comcam - O presidente da Comcam, Fábio D’Alécio (Comcam), convocou para esta sexta-feira (9h30) uma reunião com os prefeitos da região. O principal assunto em discussão será a adoção de medidas neste fim de ano para enfrentar a queda do FPM. E todo mundo fechas as contas de acordo com a lei, né?...
Morte - Um homem foi morto em confronto com a Polícia Militar nesta quinta-feira à noite, após roubar uma camioneta Hillux no jardim Araucária. Na perseguição, o assaltante abandonou o veículo e tentou atirar contra a polícia. Foi quando levou os tiros e morreu no local. Mas isso não conta como homicídio, tá?...
Farol - Além do meio expediente adotado a partir de hoje, a prefeitura de Farol começou a fazer corte de pessoal comissionado. Somente na quinta-feira foram publicadas portarias com as exonerações de 12 chefes de departamentos. E vêm mais por aí. Vida de prefeito que não faz sucessor é essa. O glamour já era...
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“Vou dar expediente integral na Câmara, já estou acostumado com isso”.
Edilson Martins (PSD), vereador eleito de Campo Mourão, sobre a forma de atuação depois da posse, lembrando que nos últimos oito anos teve cargos na prefeitura e como assessor da deputada Marla Tureck (PSD); na Musical FM, nesta sexta-feira.